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CBV solta nota de repúdio com termo racista após manifestação de atleta contra Bolsonaro

Amarildo Mota

Públicado

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A Confederação Brasileira de Voleibol publicou neste domingo uma nota de repúdio em seu site oficial após a atleta Carol Solberg se manifestar contra o presidente Jair Bolsonaro ao conceder entrevista passada a vitória na decisão do terceiro lugar da etapa de Saquarema do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia.

Depois da vitória, Carol Solberg soltou um “fora, Bolsonaro” ao ser entrevistada ao vivo. A CBV, no entanto, não gostou da postura da atleta e fez questão de tornar pública essa sua insatisfação através de um comunicado oficial.

“A CBV gostaria de destacar que tomará todas as medidas cabíveis para que fatos como esses, que denigrem a imagem do esporte, não voltem mais a ser praticados”, escreveu a CBV.

O problema é que a palavra denegrir é tida como racista pelo fato de se referir a algo negro como pejorativo, o que gerou mais indignação nas redes sociais, já que muitos não concordaram com o repúdio da CBV às manifestações políticas de Carol Solberg.

Muito da preocupação da entidade com o posicionamento da atleta também tem a ver com o patrocínio do Banco do Brasil, principal apoiador do vôlei nacional atualmente. Com as críticas ao presidente, a CBV teme que Bolsonaro possa acabar cortando a parceria como forma de represália.

Confira abaixo a nota da CBV na íntegra:

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), vem, através desta, expressar de forma veemente o seu repúdio sobre a utilização dos eventos organizados pela entidade para realização de quaisquer manifestações de cunho político.

O ato praticado neste domingo (20.09) pela atleta Carol Solberg durante a entrevista ocorrida ao fim da disputa de 3º e 4º lugar da primeira etapa do Circuito Brasileiro Open de Volei de Praia – Temporada 2020/2021, em nada condiz com a atitude ética que os atletas devem sempre zelar.

Aproveitamos ainda para demonstrar toda nossa tristeza e insatisfação, tendo em vista que essa primeira etapa do CBVP OPEN 2020/2021, considerada um marco no retorno das competições dos esportes olímpicos, por tamanha importância, não poderia ser manchada por um ato totalmente impensado praticado pela referida atleta.

Por fim, a CBV gostaria de destacar que tomará todas as medidas cabíveis para que fatos como esses, que denigrem a imagem do esporte, não voltem mais a ser praticados.

Fonte: Gazeta Esportiva

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