Brasil
Automação residencial se confirma como tendência no Brasil
Conforto, economia, segurança e praticidade são algumas das vantagens de quem tem um lar high tech (em português “alta tecnologia”). E essa realidade está cada dia mais presente na vida dos brasileiros. Dados de 2018 da Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial – AURESIDE, apontou que os dispositivos IoT (internet das coisas) para residências inteligentes entrarão em 53,9% das residências nos EUA até 2023. Até 2015, o Brasil ocupava a sexta posição em mercado de automação e o estudo revelou uma grande tendência a subir de posição.
E as inclinações se confirmaram. De acordo com o proprietário da Seype Engenharia, localizada no Distrito Federal, Júlio Seype, somente em 2020 a procura por este tipo de serviço teve um crescimento três vezes maior quando comparado ao ano anterior. Para o engenheiro o crescimento do setor se deve ao aumento da procura de investidores e pessoas físicas por projetos elétricos e de automação com o objetivo de aumentar o conforto de suas instalações.
“São vários os benefícios, mas podemos citar alguns de destaque como, por exemplo, a segurança. Com automação é possível realizar programações para simular presença de pessoas, mesmo na ausência. Podemos fazer funcionar iluminação, ligar som, TV, tudo como se a edificação estivesse ocupada. Além disso, é possível integrar o sistema de alarme à automação para o caso de ter uma residência invadida”, exemplifica.
Ainda segundo o empresário, outro ponto forte do serviço é atribuído ao conforto e praticidade no dia a dia. Ele ressalta que a automação residencial é uma nova vertente da engenharia civil onde a tecnologia é utilizada para facilitar tarefas que uma pessoa faz durante o dia, e torná-las automáticas.
“As pessoas buscam pelo prazer de se sentirem bem e ter essa oportunidade em casa é incrível. Receber ou reunir os familiares para um evento com música, iluminação aconchegante e poder solicitar tudo isso apenas por um comando de voz é algo prazeroso e fora do comum”, avalia Júlio.
O projeto de automação pode ser feito de duas maneiras: a primeira delas é incorporar os aparelhos necessários na casa durante o período de construção. A outra é converter uma casa já pronta. Para o especialista, a automação residencial é essencial na economia de energia, na praticidade e também na valorização dos imóveis.
“A integração entre os diversos dispositivos que temos hoje como celular, relógios inteligentes, assistentes de voz já nos permite uma maior comodidade. A automação residencial é tudo isso e um pouco mais. Ao agregar essa tecnologia em casa ainda é possível realizar a redução de consumo de energia. Caminhamos para um futuro em que será difícil ter um lar sem automação. Essa já é uma realidade dos prédios corporativos. Esse é o caminho”, finaliza Júlio Seype.
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