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Aos 64, Ângela Vieira garante: “Sexo após os 50 existe e faz bem pra saúde”

Redação

Públicado

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Em cartaz com peça que discute o papel da mulher, atriz fala da relação com o marido, Miguel Paiva, de corpo e de beleza: ‘Ter rugas não é um problema’


Ângela Vieira está em cartaz no Teatro Leblon, no Rio, com a peça “Até o final da noite”, em que discute as diferenças entre uma mulher tradicional, dedicada ao marido e filho, e outra completamente moderna, que tem o foco total na profissão.
Em conversa com o EGO durante um dos ensaios, a atriz – que completa 65 anos em março – avaliou os dois comportamentos e revelou com qual se identifica mais. Ela, que se casou novamente aos 50 anos, falou sobre sexo, revelou como cuida da saúde e garantiu não se incomodar com as rugas.
“Acho que a mulher tem o direito de querer ou não querer qualquer coisa na vida. Ter ou não ter um filho, por exemplo. É disso que a peça trata. Eu mesma não seria uma pessoa feliz se não pudesse exercer minha profissão e tivesse que me dedicar somente para a família. Sou um pouco dessa mulher moderna, que foca no trabalho e que coloca dinheiro em casa. Esse tipo de mulher está cada vez mais comum por aí”, falou Ângela, que é mãe de Nina, do casamento com o ator Roberto Frota.
A atriz avalia que a “modernidade” trouxe apenas vantagens para as mulheres e que ela, quando era mais nova, se imaginava uma “senhorinha” quando chegasse à idade que tem.
“Me imaginava mais velha aparentemente, mas acho que a medicina e a vida moderna, prática, colaboraram muito. Prestes a completar 65 anos ainda me sinto com muita energia e jovem. Cuido muito da minha saúde, e, se antigamente uma mulher acima de 50 anos já era considerada uma vovó, uma senhorinha, hoje ela pode sim ser um mulherão”, ressaltou a artista.
‘Sexo aos 50 anos já foi um tabu’
E, por falar em vivacidade, Ângela relembra que se apaixonou novamente aos 50 anos, quando se casou com o cartunista Miguel Paiva. A atriz diz que na época muitos poderiam considerar um novo relacionamento com a idade que tinha um “tabu” e que hoje, com o marido de 67 anos, mantém uma vida de casal saudável: “Namoramos muito e somos felizes”.
Sobre a vida sexual após os 50, Ângela define: “Sempre foi um tabu o sexo após essa idade, mas a grande verdade é que o sexo pode ser feito até quando você quiser e tiver vontade, né? É verdade que depois da pílula azul a coisa ficou melhor para os homens. E acho ótimo que usem mesmo. Sexo após os 50 anos existe, aos 60 também, e faz bem pra saúde. Sexo é lúdico. Eu e Miguel gostamos de sexo, e gostamos de outras coisas também. É isso que importa, fazer coisas que te façam feliz”.
‘Aceitem as rugas’

Ângela revela ainda que uma das maiores curiosidades de seus fãs é em relação a seus cuidados estéticos. Ela, que fez cirurgias plásticas no nariz e nos olhos aos 45 anos, diz que a principal dica que pode ensinar após os 60 anos é: “Aceitem as rugas”.

“Querem muito saber o que faço para me manter jovem. Sempre digo que é claro que uso meus cremes, cuido da minha pele, até porque trabalho com a minha figura. Mas meu cuidado maior é com a loucura que algumas mulheres se entregam. Já disse em uma entrevista e repito: ‘
É melhor a ruga no lugar certo do que o botox no lugar errado’. Uma hora a ruga vai aparecer e ter ruga não é um problema. Tenho 64 anos e não quero aparentar 55, quero aparentar a idade que tenho mesmo, mas com muita saúde”, falou a atriz, que descarta totalmente novas cirurgias plásticas.

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