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Distrito Federal

Extensionistas rurais são capacitados para prevenção da febre aftosa

Amarildo Mota

Públicado

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Aprimorar a atuação dos profissionais de saúde animal na vigilância para febre aftosa no Distrito Federal é o objetivo da capacitação conjunta que foi promovida nesta semana pela Secretaria de Agricultura (Seagri) e pela Emater, voltada a 29 extensionistas rurais da empresa. O curso, realizado na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), faz parte das estratégias do plano para retirada da vacinação contra febre aftosa no DF.

Curso foi realizado na Egov e envolveu profissionais que atuam na cadeia produtiva | Foto: Divulgação/Seagri

Em 2023, mais de 100 milhões de animais do rebanho brasileiro já não serão mais vacinados contra febre aftosa nos estados do Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins, que juntos integram o bloco IV, e mais o Distrito Federal (DF), que já evoluíram nas medidas sanitárias e foram considerados zonas livres da febre aftosa sem vacinação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para manter o Distrito Federal livre da doença, a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, lembra que todos os atores das cadeias produtivas locais vão precisar participar ativamente da vigilância para febre aftosa.

“Essa integração do governo no campo, com a participação ativa dos pecuaristas, resulta diretamente em um rebanho mais saudável, contribuindo para a qualidade e a expansão do comércio de produtos agropecuários no Distrito Federal”
Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária

“A partir de agora, com a retirada da vacina, os profissionais da área de medicina veterinária precisarão estar mais atentos do que nunca e notificar à Seagri qualquer sinal que possa sugerir uma doença vesicular”, afirma a gestora.

Segundo a subsecretária, os servidores da  Seagri estarão ainda mais próximos dos produtores rurais, atuando na vigilância nas propriedades. “A Emater tem papel fundamental nas notificações e também no compartilhamento de informações com os produtores rurais”, pontua. “Essa integração do governo no campo, com a participação ativa dos pecuaristas, resulta diretamente em um rebanho mais saudável, contribuindo para a qualidade e a expansão do comércio de produtos agropecuários no Distrito Federal”.

Parceria

A coordenadora do Programa de Vigilância em Febre Aftosa e Doenças Vesiculares da Seagri, Priscila Moura, ressalta a importância da parceria com a Emater nessa capacitação. “A atualização dos extensionistas por meio desse curso contribui para aumentar o número de notificações ao Serviço de Defesa Agropecuária de suspeitas de doenças vesiculares em animais suscetíveis à febre aftosa”, explica. “A parceria com a Emater é fundamental no contexto da evolução do status sanitário do Distrito Federal para livre de febre aftosa sem vacinação, já que a extensão rural é um componente extremamente importante na vigilância da doença.”

Um dos participantes da capacitação, o coordenador de Ruminantes e Equídeos da Emater, Maximiliano Cardoso, reforça: “A extensão rural talvez seja o maior ponto de contato do Estado com o produtor rural no seu dia a dia. Pensando em educação sanitária e em saúde preventiva dos animais, a Emater consegue levar essas informações a campo, orientando sobre as mudanças com a retirada da vacinação e sensibilizando quanto à importância de os produtores e seus vizinhos participarem na vigilância em saúde animal”. 

Para a gerente de Saúde Animal da Seagri, Janaína Licurgo, um dos desafios é desmistificar a figura negativa do agente de fiscalização sanitária. “Infelizmente a Defesa Agropecuária ainda é percebida por alguns produtores e profissionais de saúde animal como um órgão punitivo, mas na verdade nosso trabalho é muito mais de vigilância e educação em saúde animal, orientando os produtores e monitorando as condições sanitárias, a fim de prevenir a entrada e a disseminação de doenças que possam contaminar as pessoas ou impactar o abastecimento de produtos agropecuários, acarretando prejuízos econômicos aos produtores e aos mercados nacionais e internacionais”, esclarece. “O objetivo é proteger a saúde das pessoas e a economia brasileira. Para isso, todos precisam estar conscientes do seu papel nessa importante missão”.

*Com informações da Seagri

 

 

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Fonte: Agência Brasilia

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