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SÍNDROME PÓS COVID 19. COMO TRATAR?
Por: Amarildo Mota
SÍNDROME PÓS COVID 19. COMO TRATAR?
Com o avanço da pandemia do coronavírus, temos cada vez mais conhecimento sobre os efeitos, os sintomas e as complicações do vírus no corpo humano.
Recentemente, vem aumentando o número de relatos de uma condição inflamatória, difusa e multissistêmica em adultos expostos à infecção. Ela ficou conhecida como síndrome pós-Covid-19, e ainda é mal compreendida.
Essa síndrome costuma ser associada a distúrbios do sistema nervoso central, resultando em sintomas variados como fadiga, fraqueza muscular nas pernas e nas costas, dificuldades na respiração, dor crônica e déficits cognitivos, que podem persistir por semanas ou meses.
Um relatório publicado em fevereiro pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com base em dados preliminares, sugere que, em casos leves, o tempo médio de recuperação do Covid-19 é de aproximadamente duas semanas após o início dos sintomas e, em casos graves, de três a seis semanas. No entanto, alguns daqueles que pareciam ter apenas uma doença leve inicialmente acabam evoluindo para a síndrome pós-Covid-19.
Outras doenças virais como Sars e Epstein-Barr também podem resultar em sintomas similares. Embora a atual pandemia de Covid-19 seja causada por um vírus diferente, o patógeno é um membro da mesma família do coronavírus da Sars, já associado a um quadro de fadiga crônica após a infecção.
Trata-se de uma epidemia silenciosa, já relatada em outros países. Não sabemos ainda quais pacientes são mais vulneráveis e qual o percentual de pessoas que tiveram Covid-19 suscetível a ter esse tipo de acometimento. A investigação do problema é complexa, já que o diagnóstico envolve descartar outras doenças – como depressão, anemia, neuropatias, entre outras – com sintomas parecidos.
O tratamento da síndrome envolve diversas abordagens, porém nenhuma específica. Uma reabilitação estruturada está se tornando uma nova prioridade nesse sentido para ajudar as pessoas com essa condição. Inicialmente, orientações de conservação de energia e medidas para adaptações no dia a dia podem ser úteis. Fora do risco de contágio, deve-se realizar uma reabilitação presencial individualizada.
Fonte: VEJA SAÚDE
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