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Número impressionante de brasileiros devem viver em extrema pobreza a partir de 2020
Por:Amarildo Mota
Crise do coronavírus coloca mais de 5,4 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza. Na última semana, o Banco Mundial realizou uma pesquisa na qual mostra que o PIB nacional deverá reduzir cerca de 5% neste ano. Trata-se da maior retração dos últimos 120 anos e deverá afetar milhares de cidadãos. De acordo com o estudo, 7% da população brasileira chegará a ficar em estado de extrema pobreza, fato que não acontecia desde 2006.
Se as estatísticas forem confirmadas, esse grupo populacional deverá viver com menos de US$ 1,90 por dia. Mediante a esse cenário, o governo federal vem lançando propostas que tem como finalidade minimizar os impactos da pandemia.
Ações de contenção à pobreza
Nas últimas semanas, já foram anunciados liberações de pagamentos para os beneficiários do Bolsa Família, considerados o grupo de maior risco devido a sua vulnerabilidade social.
Os cadastrados no projeto estarão recebendo até R$ 600 para poder lidar com o período de crise e instabilidade econômica.
Além disso, estes contam com os auxílios do programa que são definidos de acordo com a situação familiar de cada registrado. Ao todo, os benefícios ficam com uma média de R$ 188 por pessoa.
O acréscimo para completar os R$ 600 do auxílio emergencial ficará disponível pelos próximos três meses e poderá ser prorrogado caso o desenvolvimento econômico não seja retomado.
Para atender a esse nicho, o governo, por meio do Ministério da Cidadania, vem reforçando o cadastramento e coleta de dados da população, de modo que possa obter acesso aos seus rendimentos bancários, endereço, número de pessoas por família e mais.
A plataforma utilizada para administrar esses registros é intitulada de Cadastro Único e funciona como um banco de dados para a gerência de políticas públicas.
Necessidade de ampliação
No entanto, mesmo com a liberação dos recursos públicos, especialistas afirmam que ainda será preciso desenvolver outros projetos para atender as comunidades carentes.
Muitos argumentam que moradores de rua, por exemplo, não têm acesso as ferramentas digitais utilizadas como forma de solicitação dos pagamentos. Desse modo, espera-se que milhares de pessoas se enquadrem nas estatísticas mencionadas acima.
Fonte: fdr
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