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Izalci Lucas: “Me envolvo inteiramente no que faço”
Izalci afirma usar da forma mais integral possível a estrutura que o Senado dispõe. “É como uma equipe de Fórmula Um para quem quer ganhar as corridas”, comentou
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) participa de nove comissões temáticas. Preside uma delas. É vice-líder do governo. É vice-líder do seu partido. Vice-líder do bloco ao qual seu partido está unido. Como político, trabalha e tem atividades no Distrito Federal e em suas regiões administrativas. É por conta desse grande volume de trabalho que ele justifica o fato de possuir o maior gabinete do Senado, com 85 funcionários.
Izalci procurou a imprensa depois da publicação, ontem, de reportagem que mostrava que o seu gabinete é o maior do Senado.
“Com oito anos de mandato e já com mais de 60 anos, eu poderia contratar 11 servidores aqui e ficar sem fazer nada. Essa não é nem será minha opção. Me envolvo completamente”, afirma.
O senador afirma que sua opção foi se valer ao máximo da possibilidade de estrutura que o Senado lhe reservou. Dividiu a verba e o que lhe era disponível para contratar um grande número de auxiliares para as tarefas que se dispõe a executar. “É como se eu fosse uma equipe de Fórmula Um. Me valho da melhor estrutura possível para ganhar corridas”, compara.
Segundo Izalci, boa parte da necessidade de auxílio vem do fato de participar de nove comissões. “O que se discute principalmente no Congresso é nas comissões. Ali, preciso de boa assessoria técnica”, argumenta. Na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), que preside, ele tem direito a um corpo de assessores. Também para os cargos de vice-líder, onde uma das suas atribuições é orientar posições da bancada em plenário, o que exige assessoria técnica. Como vice-líder do governo, ele tem reuniões toda segunda-feira. Izalci afirma também ter requisitado todos os servidores que podia do corpo funcional do próprio Senado. “Se fosse imoral, era melhor acabar”, considera o senador. “Eu trabalho de acordo com a estrutura de que disponho”, afirma. “Se eu não usasse, não seria uma economia para o cidadão. Porque esse dinheiro somente retornaria ao orçamento do Senado”.
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