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Dívidas em bancos serão prorrogadas por 60 dias
Por: Amarildo Mota
Bancos estenderão o prazo para os devedores ativos. Na última segunda-feira (16), o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reuniu para definir estratégias de contenção da crise. Entre as propostas debatidas, o comitê anunciou que o prazo para renegociação de dívidas em bancos serão aumentados para 60 dias.
De acordo com os gestores, a iniciativa tem como objetivo amenizar os efeitos da crise ocasionada pelo coronavírus. Aqueles que estiverem com valores em aberto em qualquer banco, terão até 60 dias, após o vencimento da dívida, para poder quita-la.
Anteriormente, o prazo era de 30 dias após a data final. No entanto, com as instabilidades econômicas, as instituições precisarão reavaliar as cobranças de modo que possibilite que seus clientes ainda possam realizar tais transições.
“A Febraban e seus bancos associados, sensíveis ao momento de preocupação dos brasileiros com a doença provocada pelo novo coronavírus, vêm discutindo propostas para amenizar os efeitos negativos dessa pandemia no emprego e na renda. Entendem que se trata de um choque profundo, mas de natureza essencialmente transitória”, anunciou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
No que cabe ao governo federal, foi instaurada uma medida que permite que os bancos não aumentem o provisionamento no caso de repatriação de operações de crédito realizadas nos próximos seis meses.
De acordo com a equipe econômica do ministro, Paulo Guedes, a ideia é que o mercado de crédito seja cada vez mais solicitado, de modo que possibilite recursos para que os brasileiros permaneçam realizando movimentações no mercado.
Entre as propostas que vão além da prorrogação de dívidas em bancos, o poder federal também anunciou a facilitação do empréstimo consignado. A partir dos próximos dias, os aposentados e pensionistas do INSS que tiverem interesse no serviço, contarão com uma serie modificações que tornará o empréstimo mais atrativo.
Os juros aplicados foram reduzidos em mais de 1%. Além disso, o prazo de pagamento final deixará de ser de 71 meses para ser de 84 meses.
O governo avalia ainda a possibilidade de aumentar a taxação da solicitação de acordo com a renda salarial do beneficiário, podendo ficar em valores superiores a 35% (atualmente em vigor).
Fonte: Fdr
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