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Crimes de extrema direita alcançam novo recorde na Alemanha em 2020
Os crimes cometidos por apoiadores da extrema direita atingiram um novo recorde na Alemanha em 2020, informou o ministro do Interior,
Os crimes cometidos por apoiadores da extrema direita atingiram um novo recorde na Alemanha em 2020, informou o ministro do Interior, Horst Seehofer, na terça (4). O aumento foi de quase 6% em relação a 2019 – o nível mais alto desde 2001, quando a polícia passou a coletar dados do tipo.
Ao todo foram 23.064 casos, mais da metade de todos os crimes de motivação política registrados no país em 2019. Crimes violentos com natureza política também aumentaram: foram 3.365 casos, quase 60% a mais que em 2019. Os dados incluem 11 assassinatos e 13 tentativas de homicídio.
na terça (4). O aumento foi de quase 6% em relação a 2019 – o nível mais alto desde 2001, quando a polícia passou a coletar dados do tipo.
Ao todo foram 23.064 casos, mais da metade de todos os crimes de motivação política registrados no país em 2019. Crimes violentos com natureza política também aumentaram: foram 3.365 casos, quase 60% a mais que em 2019. Os dados incluem 11 assassinatos e 13 tentativas de homicídio.
“São números alarmantes”, disse Seehofer. “Essa é uma tendência que se estabeleceu nos últimos anos. Durante a pandemia, observamos uma nova polarização política“. A ascensão extremista já fez com que a segurança subisse para a lista de prioridades das chapas que disputarão as eleições nacionais da Alemanha, em setembro.
A inteligência do país teme que ativistas extremistas tentem explorar a frustração pública com as restrições para impedir a disseminação da Covid-19 para incitar a violência contra as instituições do Estado, reportou a Reuters.
Casos extremos
Os crimes de assassinato por motivos políticos na Alemanha incluem a morte de nove pessoas em um bar para fumantes por um atirador racista na cidade de Hanau, no oeste do país. Outro ataque a um casal homossexual matou uma pessoa na cidade de Dresden, na região leste.
Na última terça (27), promotores alemães prenderam um homem de 53 anos acusado de enviar cartas de ódio a figuras públicas desde 2018, em Berlim. Ele usava a sigla de uma facção neonazista que já assumiu a responsabilidade pela morte de dez pessoas entre 2000 e 2007.
Com marcas profundas após o Holocausto, a Alemanha pune quem promover a propaganda nazista ou incitar ódio com até cinco anos de prisão. A pena se estende para comentários online. Ainda assim, teorias da conspiração como o QAnon, têm ganhado espaço nos países da Europa.
Fonte A Referência
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