Distrito Federal
Tecnologia de big data será usada pela rede pública de saúde do DF no enfrentamento à dengue
A tecnologia de big data agora integra as ações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) no combate à dengue. Servidores envolvidos no monitoramento da doença e no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti participaram de um treinamento na terça-feira (3), na Gerência de Rede de Frio da pasta, para aprender a usar um painel digital que reúne indicadores de notificação e exames laboratoriais da dengue.
“Teremos mais eficiência nas ações de combate ao vetor, pois conseguiremos visualizar em tempo real os dados epidemiológicos e laboratoriais, com análises automatizadas e a geração de mapas de calor detalhados. Isso permitirá um melhor entendimento do cenário epidemiológico e o direcionamento das ações. É uma ferramenta poderosa, tanto para vigilância epidemiológica quanto ambiental”, afirmou o assessor de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Victor Bertollo. O programa faz parte de um investimento de R$ 2 milhões em ferramentas inteligentes para Vigilância à Saúde.
A diretora da Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta, destacou a importância do painel, que considera o plano de contingência das arboviroses recentemente reformulado. “Esses profissionais poderão utilizar os indicadores a seu favor, analisando as tendências e comparando os atendimentos em relação à semana anterior ou ao ano passado. É um diagnóstico visual e didático, que facilita a interpretação dos dados”, acrescentou.
A agente de vigilância ambiental Ana Bispo de Castro, envolvida nas ações contra o mosquito Aedes aegypti em Ceilândia, elogiou o potencial da ferramenta. “É um painel muito interessante e valioso. Ele é interativo, permite filtragem e acesso a dados completos, o que nos ajudará a tomar decisões mais rápidas”, ressaltou.
O agente de vigilância ambiental Uziel da Silva Alves, atuante em Taguatinga, também ficou satisfeito com as funcionalidades do programa: “Temos acesso a todos os dados da nossa região, incluindo endereços, casos suspeitos e sorotipos de dengue. Essas informações são muito mais completas, e a agilidade facilita bastante nosso trabalho”.
*Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Fonte: Agência Brasilia
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