Tecnologia e Ciência

INTERFACE NEURAL DIRETA ,Prenúncio Apocalíptico?

Amarildo Mota

Públicado

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A empresa Neuralink, do bilionário Elon Musk, começará a testar, ainda esse ano em humanos, os implantes que sua empresa já vem testando em porcos e que já possibilita macacos jogarem videogame.

A interface neural direta, é a grande promessa do bilionário para ajudar pessoas com deficiência. Isso tem sido motivo de preocupação por parte dos cientistas, e vale lembrar que eles não são e nem estão contra a tecnologia, estão apenas cautelosos quanto aos possíveis abusos e danos que o projeto possa apresentar no futuro e pelo que se vê, um futuro muito próximo .
Eis alguns questionamentos:

* Qual o tempo de vida útil dos Chips?
* Uma vez implantados, e se der errado, é possível remover sem causar danos? Existe tecnologia para isso?
* E se alguma cobaia humana quiser desistir, isso é um direito que eles tem, quais as consequências para esse indivíduo?
* A Neuralink oferecerá atualização segura na programação desses Chips?
* Se o chip do indivíduo for hackeado?
* O que acontecerá com os dados coletados?

E a preocupação do mundo científico não para por aí;
Segundo Kanola Kreitmair, professora assistente de história médica e bioética da universidade de Wiscosin-Madison, futuros comerciais poderão ser problemáticos. “Eu me preocupo com um casamento desconfortável de uma empresa com fins lucrativos e essas intervenções médicas que esperamos que estejam lá para ajudar as pessoas”, declarou.

A Neuralink diz que está desenvolvendo seu implante para ajudar pessoas com deficiência, mas o mercado em se tratando desse público é muito pequeno e como o custo dessa tecnologia é muito alto, o que pode trazer problema com a lucratividade da empresa, gera a preocupação do uso de pessoas que realmente precisam e as vantagens comerciais de outra pessoa.

Além da Neuralink, Elon Musk também lidera a Tesla, Boring Company e SpaceX.

” O nosso cérebro é o último bastião de nossa liberdade, o ponto mais primordial da nossa privacidade” lembra nos a Dra Nita Farahany, pesquisadora de tecnologia na escola de direto da Universidade de Duke.

Da redação

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