Distrito Federal
Uma análise de uma provável vitória de Ibaneis no 1° turno no DF

Foto CB
O esvaziamento progressivo das candidatura de Paulo Octávio(PSD), e do pouco desempenho de Izalci Lucas(PSDB) e Leila do Vôlei(PDT), pode aumentar, ainda mais, a vantagem do governador Ibaneis Rocha(MDB) em relação aos números apresentados pela última pesquisa, divulgada neste sábado, pelo Ipec/TVGlobo.
De acordo com todos os análises feitos dos cenários, apontados pelas pesquisas, realizadas e divulgadas durante a semana, o candidato do PSD, Paulo Octávio, não decolou como haviam planejados seus marqueteiros.
Chegou ao fim da corrida abandonado por grande parte dos seus desiludidos apoiadores.
A razão, está no fato da candidatura não ultrapassar o primeiro dígito das pesquisas e pelas propostas mirabolantes, como a de dar passagens de graça, nos transportes públicos do DF, ou a de derrubar a rodoviária do Plano Piloto e refazê-la em sete dias, como Deus criou o mundo.
Além do mais, pesou na consciência do eleitorado, a exposição da vida pregressa de PO em casos de corrupção, pagamentos de propinas, crimes que renderam contra ele dezenas de processos, condenações e até prisão.
O eleitor que abandonou Paulo Octávio faz parte do mesmo nicho eleitoral de Ibaneis Rocha, que mantém a sua liderança consolidada que pode lacrar a vitória ainda hoje.
Durante a campanha, Ibaneis usou a sua mais importante estratégia de mostrar o que fez pelo DF e o que pode fazer pela população no segundo mandato, caso se eleja.
Embora sendo bastante atacado pelo adversários, Ibaneis preferiu ficar na dele sem devolver nenhum comentário, ácido, mesmo nos debates da televisão.
Ibaneis jogou bem nos últimos dias pela conquista do voto útil. Os que abandonaram PO, pela estrada, preferem se realinharem ao lado do emedebista do que migrar para o raivoso esquerdista Leandro Grass.
O mesmo fenômeno pode ocorrer com aquele eleitor que não gosta de jogar seu voto fora, ao sentir que as candidaturas de Izalci Lucas(PSDB), de Leila do Vôlei (PDT) e a do Coronel Moreno (PTB), não surtiram efeitos práticos, como imaginavam.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal.
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