Distrito Federal

Descida da esquerda no Distrito Federal – DF: PT e seus aliados na ladeira abaixo nas pesquisas.

Amarildo Mota

Públicado

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Foto/Eurico Eduardo/Ag CLDF.

 

As eleições para o Palácio do Buriti em 2026 já começam a ganhar contornos nas pesquisas de opinião, e Celina Leão  desponta com favorita absoluta nesse momento, já a situação para os partidos de esquerda na capital federal não é nada animadora. Com o Partido dos Trabalhadores (PT) sem um candidato declarado e um cenário em constante evolução, as últimas sondagens revelam uma queda significativa no apoio às legendas que tradicionalmente representam a esquerda, como PT, PSB e PV.

Em uma recente pesquisa, somadas, as intenções de voto desses partidos alcançam apenas 16,8%. Este percentual é alarmante, considerando o histórico de competitividade da esquerda nas eleições do Distrito Federal. A falta de nomes fortes e de um projeto que mobilize a base eleitoral pode ser um dos fatores que contribuem para esse cenário desolador.

Em contrapartida, a líder das intenções de voto, Celina Leão, desponta como uma forte candidata, alcançando expressivos 31,1%. A queda na popularidade dos partidos de esquerda não apenas se reflete nas pesquisas, mas também pode indicar uma mudança no sentimento do eleitorado, que parece estar mais inclinado a apoiar alternativas fora da alçada tradicional desses grupos políticos.

A situação do PT é especialmente emblemática. O partido, que durante anos constituiu a espinha dorsal da oposição e se orgulhava de ter uma base sólida de apoio no DF, agora se vê em busca de um protagonismo que parece distante. A falta de um candidato carismático e de propostas que realmente se conectem com as necessidades da população pode ter contribuído para a perda de espaço nas intenções de voto.

Além disso, a fragmentação da esquerda com a presença de diferentes partidos pode ter um efeito divisivo, o que dificulta a construção de uma candidatura robusta e unificada. Se PT, PSB e PV não conseguirem coligar forças e apresentar uma alternativa convincente aos eleitores, o futuro pode ser ainda mais desafiador nas eleições que se aproximam.

Sobretudo em um momento em que a política e as expectativas dos cidadãos passam por transformações significativas, é fundamental que as lideranças da esquerda no DF avaliem suas estratégias e se reacomodem para tentar reverter esse quadro negativo. O tempo urge e a necessidade de renovação e inovação nas propostas é cada vez mais evidente.

O cenário atual para os partidos de esquerda no DF ilustra um dilema claro: ou se reiventam e buscam se reconectar com os anseios da população, ou poderão enfrentar um desastre eleitoral nas próximas eleições.

As eleições para o Palácio do Buriti em 2026 já começam a ganhar contornos nas pesquisas de opinião, e a situação para os partidos de esquerda na capital federal não é nada animadora. Com o Partido dos Trabalhadores (PT) sem um candidato declarado e um cenário em constante evolução, as últimas sondagens revelam uma queda significativa no apoio às legendas que tradicionalmente representam a esquerda, como PT, PSB e PV.

Em uma recente pesquisa, somadas, as intenções de voto desses partidos alcançam apenas 16,8%. Este percentual é alarmante, considerando o histórico de competitividade da esquerda nas eleições do Distrito Federal. A falta de nomes fortes e de um projeto que mobilize a base eleitoral pode ser um dos fatores que contribuem para esse cenário desolador.

Em contrapartida, a líder das intenções de voto, Celina Leão, desponta como uma forte candidata, alcançando expressivos 31,1%. A queda na popularidade dos partidos de esquerda não apenas se reflete nas pesquisas, mas também pode indicar uma mudança no sentimento do eleitorado, que parece estar mais inclinado a apoiar alternativas fora da alçada tradicional desses grupos políticos.

A situação do PT é especialmente emblemática. O partido, que durante anos constituiu a espinha dorsal da oposição e se orgulhava de ter uma base sólida de apoio no DF, agora se vê em busca de um protagonismo que parece distante. A falta de um candidato carismático e de propostas que realmente se conectem com as necessidades da população pode ter contribuído para a perda de espaço nas intenções de voto.

Além disso, a fragmentação da esquerda com a presença de diferentes partidos pode ter um efeito divisivo, o que dificulta a construção de uma candidatura robusta e unificada. Se PT, PSB e PV não conseguirem coligar forças e apresentar uma alternativa convincente aos eleitores, o futuro pode ser ainda mais desafiador nas eleições que se aproximam.

Sobretudo em um momento em que a política e as expectativas dos cidadãos passam por transformações significativas, é fundamental que as lideranças da esquerda no DF avaliem suas estratégias e se reacomodem para tentar reverter esse quadro negativo. O tempo urge e a necessidade de renovação e inovação nas propostas é cada vez mais evidente.

O cenário atual para os partidos de esquerda no DF ilustra um dilema claro: ou se reiventam e buscam se reconectar com os anseios da população, ou poderão enfrentar um desastre eleitoral nas próximas eleições.

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