Distrito Federal
Obra de recapeamento transforma realidade das ruas da QNM 38 em Taguatinga

Depois de mais de quatro décadas de reclamações, os moradores da QNM 38, em Taguatinga, começam a ver uma transformação aguardada: o recapeamento completo das ruas dos conjuntos A2 e B2. A intervenção, conduzida pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), vai renovar cerca de 8,9 mil metros quadrados de vias, com aporte de R$ 1,2 milhão do Governo do Distrito Federal (GDF).
O trabalho teve início neste mês e envolve a retirada do asfalto desgastado para aplicação de uma nova camada. Aproximadamente 15 operários atuam diariamente no local, entre 8h e 16h, garantindo o avanço das etapas. Segundo Ilauro Ribeiro, assessor da Divisão de Obras Diretas da Novacap, a iniciativa vai mudar a rotina de quem depende daquelas vias. “É uma área com pavimento muito antigo. Essa modernização vai aumentar a segurança e facilitar a circulação de motoristas e pedestres”, destacou.
A mobilização da comunidade foi fundamental para que a demanda ganhasse prioridade. A aposentada Francisca Pereira da Silva, moradora da região, abriu as portas de casa para reunir vizinhos e solicitar apoio da Administração Regional. “O asfalto estava acabado, era poeira, lama e buraco para todo lado. Foram 40 anos esperando. Decidimos pedir diretamente ao administrador e, para nossa alegria, fomos atendidos. Agora é só comemorar”, contou.
O administrador de Taguatinga, Renato Andrade, lembrou que a ordem partiu do próprio governador Ibaneis Rocha. “Recebemos o chamado dos moradores, muitos deles idosos, e levamos a situação ao governador. Ele determinou a troca integral do asfalto para devolver mobilidade e conforto à população. Esse é um compromisso que estamos levando a outros pontos da cidade também”, explicou.
Quem vive há anos na região reconhece o impacto imediato. Para o aposentado Adonias Batista Ribeiro, de 69 anos, a obra representa segurança. “Os buracos já provocaram quedas de idosos e crianças. Agora teremos ruas em melhores condições, sem risco de acidentes”, avaliou.
A dona de casa Valdeci dos Anjos de Brito, que há 40 anos mora no conjunto B2, acredita que a saúde também será beneficiada. “A poeira era constante e prejudicava a respiração de muita gente. Com o novo asfalto, esse problema deve acabar”, disse.
Já Jacira de Castro Ribeiro, 68, recorda episódios constrangedores. “Minha irmã veio nos visitar, tropeçou em um buraco e se machucou. Hoje vemos esperança de uma nova fase, com qualidade de vida e segurança para as crianças brincarem sem preocupação”, celebrou.
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