Distrito Federal
Hran se consolida como referência na formação de médicos especialistas
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O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) conclui, neste mês, mais um ciclo de formação de médicos por meio de programas de residência. Quarenta profissionais estão aptos a atuar como especialistas em suas respectivas áreas, seja no Sistema Único de Saúde (SUS), seja em instituições privadas.
“A residência de clínica médica no Hran é excelente. Eu considero a melhor que existe em Brasília, apesar dos desafios inerentes ao SUS”, afirma a médica Laura Olívia Tavares, que participou do programa.
Hran conta com os programas de residência em diversas especialidades médicas. Unidade formou 40 residentes neste mês | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF
Ao longo de dois anos, ela e 11 colegas da especialidade dedicaram 60 horas semanais ao hospital, realizando atendimentos, pesquisas e participando de aulas, tanto como estudantes quanto como instrutores.
O Hran oferece programas de residência em cirurgia geral, cirurgia plástica, clínica médica, cirurgia do aparelho digestivo, anestesia, ginecologia e obstetrícia, pneumologia, doenças do sono e dermatologia. Atualmente, 80 residentes atuam na unidade da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), contribuindo para o atendimento aos pacientes e o desenvolvimento de pesquisas.
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Paulo Feitosa: reforça que os programas de residência trazem benefícios para toda a sociedade
Para o coordenador da Comissão de Residência Médica do Hran, Paulo Feitosa, a existência desses programas traz benefícios para toda a sociedade, inclusive para aqueles que não são atendidos nos hospitais públicos. “Além de prestar concursos para atuar na rede pública, os novos especialistas podem optar pela rede privada. É um serviço imenso que a Secretaria de Saúde presta à população. A residência é o padrão-ouro na formação médica”, explica.
Formação científica
Além da atuação no atendimento hospitalar, os residentes se dedicam à produção de trabalhos científicos. Laura Olívia, agora especialista em clínica médica, acompanhou pacientes no Hran para desenvolver uma pesquisa sobre sarcoidose pulmonar, doença inflamatória cujos sintomas podem ser confundidos com os de outras condições clínicas. “É fundamental reconhecer a sarcoidose para evitar erros diagnósticos”, destaca.
Os ciclos de aulas entre os residentes garantem que os conhecimentos adquiridos sejam compartilhados com colegas e outros profissionais de saúde. “Quando um hospital tem residência, ele se torna muito mais técnico e preciso, com maior capacidade de realizar diagnósticos corretos e indicar tratamentos adequados”, acrescenta o coordenador Paulo Feitosa.
A última etapa da formação dos residentes de fevereiro de 2025 foi a XXXVI Jornada dos Médicos Residentes, realizada entre os dias 17 e 21 de fevereiro, na qual foram apresentadas as versões finais dos trabalhos de pesquisa, além de palestras de especialistas. A partir de 1º de março, mesmo sendo sábado de Carnaval, um novo grupo de profissionais chegará ao Hran para iniciar os programas de residência.
*Com informações da Secretaria de Saúde
Fonte: Agência Brasilia
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