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Brasil

Museu do Ipiranga prorroga gratuidade dos ingressos

Amarildo Mota

Públicado

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A gratuidade dos ingressos para acesso ao novo Museu do Ipiranga, na capital paulista, foi estendida até 6 de dezembro, um mês a mais do que o prazo inicial. Segundo a assessoria de imprensa do museu, os lotes são liberados semanalmente, às 10h de sexta-feira. Os ingressos são adquiridos na plataforma Sympla.

Após nove anos fechado e celebrando o Bicentenário da Independência do Brasil, o Ipiranga foi reaberto no dia 8 de setembro.

No novo museu, são apresentadas 12 exposições, 11 delas de longa duração (de três ou cinco anos) e uma temporária. As de longa duração foram divididas em dois eixos temáticos: Para entender a sociedade e Para entender o museu. A exposição de curta duração Memórias da Independência ficará em cartaz por quatro meses, mas só será inaugurada em novembro. No total, serão expostos mais de 3,1 mil itens pertencentes ao museu e 562 de outras coleções, além de 76 reproduções e fac-símiles. A maior parte dos itens data dos séculos 19 e 20, mas alguns remontam ao Brasil colonial.

No eixo Para entender a sociedade, que apresenta o universo do trabalho e a constituição dos espaços domésticos, por exemplo, estarão as mostras Uma História do Brasil, Passados Imaginados, Territórios em Disputa, Mundos do Trabalho, Casas e Coisas e A Cidade Vista de Cima. No eixo Para entender o museu, que traz informações sobre a história de construção do edifício e seu ciclo curatorial, estarão as exposições Para Entender o Museu, Coletar: Imagens e Objetos, Catalogar: Moedas e Medalhas, Conservar: Brinquedos e Comunicar: Louças.

Quadro “Independência ou Morte!”, do pintor Pedro Américo, no Museu do Ipiranga, na Vila Monumento.
Quadro “Independência ou Morte!”, do pintor Pedro Américo, no Museu do Ipiranga, na Vila Monumento.

Restaurado, quadro Independência ou Morte!, de Pedro Américo, pode ser visto no museu – Rovena Rosa/Agência Brasil

O famoso e imenso quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, também foi restaurado e estará novamente exposto no Salão Nobre do museu. Também há destaque para o grande número de objetos de Santos Dumont, entre os quais, um de seus chapéus, e uma imensa maquete que reproduz o edifício monumento.

O novo espaço expositivo incluirá áreas a que o público não tinha acesso, como as salas que antigamente abrigavam a parte administrativa do museu. Com isso, a área de exposições triplicou, passando de 12 para 49 salas.

Acessibilidade

Além da acessibilidade física, com a inclusão de elevadores e rampas de acesso, todas as exposições foram pensadas para dar condições mais amplas de exploração do acervo pelo público. Para isso, serão dispostos 333 recursos multissensoriais.

Por todo o museu, foram instaladas telas táteis, reproduções em metal, dioramas (maquetes tridimensionais), plantas táteis para localização dos visitantes, recursos audiovisuais, dispositivos olfativos, reproduções visuais e táteis e cadernos em braille, entre outros. Todas as salas contarão com piso podotátil (superfície cuja rugosidade pode ser sentida pelos pés).

Fonte: Agência Brasil

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