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SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA RECOMENDA SUSPENSÃO IMEDIATA DA HIDROXICLOROQUINA

Redação

Públicado

em

Por: Amarildo Mota


SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA RECOMENDA SUSPENSÃO IMEDIATA DA HIDROXICLOROQUINA


A Sociedade Brasileira de Infectologia ( SBI) alertou neste sábado, dia 18, que o país deve retirar imediatamente e com urgência a Hidroxicloroquina  de todas as fases de tratamento do novo coronavirus. A cobrança foi embasada em estudos que mostram a ineficácia da droga contra a Covid 19. 

A entidade orienta que Ministério da Saúde, estados e municípios reavaliem suas orientações  de tratamento, evitando gastos desnecessários do dinheiro público com tratamentos  ineficazes e que podem causar sérios efeitos colaterais, afirma a SBI. 

A Sociedade Brasileira de Infectologia, cobra ainda que estes recursos financeiros, tecnológicos e humanos sejam empregados em tratamentos que são comprovadamente eficazes e seguros para pacientes com coronavírus, como:

*Respiradores

*Leitos de Unidade de 
Terapia Intensiva;

*Anestésicos para intubação de pacientes que precisam ser submetidos à ventilação mecânica;

*Aparelhos que permitem diagnóstico precoce da covid grave, como oxímetros para diagnóstico de hipóxia silenciosa;

*Bloqueadores neuromusculares para pacientes que estão em ventilação mecânica;

*Testes diagnósticos de RT-PCR para pacientes sintomáticos;

*Recursos humanos (profissionais de saúde) .

Uma pesquisa feita na Espanha e publicada pela revista acadêmica de Oxford, no Reino Unido, mostrou que não houve redução da carga viral  ou redução da duração dos sintomas e da hospitalização em pacientes que tiveram administração de hidroxicloroquina.

A SBI acompanha a orientação que está sendo dada por todas as sociedades médicas científicas dos países desenvolvidos e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) , de que a hidroxicloroquina deve ser abandonada em qualquer fase do tratamento da covid-19,  diz a SBI, que trata a cobrança como “urgente e necessária”.

O documento foi assinado por Clóvis Arns da Cunha, médico infectologista e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, e elaborado em conjunto com outros especialistas: os infectologistas Alberto Chebabo, Sergio Cimerman, Christiane Reis Kobal, Lessandra Michelin, Antonio Carlos de Albuquerque Bandeira, Priscila Rosalba Domingos de Oliveira, Marcos Antonio Cyrillo, Estevão Urbano Silva e Leonardo Weissmann.

Fonte: UOL

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