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Fórmula 1 retorna a Spa-Francorchamps um ano após a morte de Anthoine Hubert

Amarildo Mota

Públicado

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Os carros da Fórmula 1 voltam à pista neste fim de semana em Spa-Francorchamps, palco do Grande Prêmio da Bélgica, a sétima etapa da temporada, em meio a homenagens ao piloto francês Anthoine Hubert, vítima de um acidente fatal neste circuito no ano passado.

Retornar à Bélgica também “será um momento triste porque há apenas um ano Anthoine perdeu a vida naquele terrível acidente durante a corrida de Fórmula 2”, resumiu seu compatriota Pierre Gasly, da equipe AlphaTauri, que era muito próximo do piloto falecido. “Acho que todo mundo vai parar um momento para pensar nele”, concluiu.

Pierre Gasly presta homenagem a Antoine. (Foto: JOHN THYS / AFP)

Como primeiro ato das homenagens ao piloto que faleceu em 31 de agosto de 2019, vários integrantes de equipes depositaram flores no local do acidente nesta quinta-feira.

Além disso, os carros e os capacetes dos pilotos terão um adesivo com a legenda “AH19” em homenagem ao francês e serão observados dois minutos de silêncio em sua  memória no sábado e domingo.

Nascido em Lyon em 22 de setembro de 1996, Hubert, um piloto promissor apoiado pela Renault, foi campeão da França na F4 em 2013 e depois na GP3 Series em 2018.

O pensamento também estará com americano-equatoriano Juan Manuel Correa, de 21 anos, gravemente ferido nas pernas neste acidente e que mostra nas redes sociais sua lenta recuperação.

No plano esportivo, a Mercedes, que obteve cinco vitórias em seis etapas em 2020, volta a ser favorita em um circuito que premia o desempenho do motor.

É verdade que na pista belga os carros da equipe alemã perderam o lugar mais alto no pódio para a Ferrari nos últimos dois anos, deixando seu chefe Toto Wolff com “um gostinho amargo”. Mas nesta temporada, isso não deve se repetir, já que os carros italianos não estão rendendo bem.

Prova disso é a classificação dos construtores, onde a Mercedes supera a Red Bull por 86 pontos, a Racing Point por 158 e a Ferrari, que ocupa um decepcionante quinto lugar por 160.

– Hamilton e os recordes

Entre os pilotos, também não há surpresas. Vencedor na Espanha há dez dias com uma vantagem de 24 segundos sobre o segundo colocado, o inglês Lewis Hamilton continua em sua jornada de quebra de recordes.

Ele já superou Michael Schumacher em número de pódios (156 contra 155) e está perigosamente perto da marca de vitórias, que o alemão também detém (88 contra 91). Além disso, tem todas as chances de chegar ao sétimo título na categoria, assim como o piloto que fez história na Ferrari.

Único a ter pontuado em todas as corridas este ano, Hamilton lidera a classificação com 37 pontos a mais que o segundo colocado, o holandês Max Verstappen, cujo Red Bull não está à altura dos carros da Mercedes.

Em terceiro lugar está o companheiro de equipe do inglês, o finlandês  Valtteri Bottas, que venceu uma prova nesta temporada.

Para todo o fim de semana, a previsão é de chuva, o que pode dar um pouco mais de emoção a esta corrida, que será disputada sem a presença de público como as anteriores.

Mas esta condição climática não assusta  Hamilton e Verstappen, que gostam de correr com a pista molhada.

Outra dificuldade, e não menor, é que a F1 começa na Bélgica sua terceira série de três corridas em três semanas (conhecida como ‘triple header’), e com apenas um fim de semana de folga.

Para Verstappen, “é mais ou menos o limite” em termos de fadiga, especialmente porque desta vez as provas não serão disputadas no mesmo circuito, indo de Spa-Francorchamps à Itália, tendo como palcos Monza (perto de Milão), e Mugello, não muito longe de Florença.

Fonte: Gazeta Esportiva

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