Metade dos novos magnatas chineses fez fortuna com empreendimentos de manufatura e tecnologia. A mais nova bilionária Kate Wang, por exemplo, arrecadou o dinheiro com a produção e venda de cigarros eletrônicos. Com 698 bilionários, a China se aproxima dos EUA, que ainda lidera com 724 ultrarricos.
Pandemia beneficiou ricos
A pandemia revelou a profunda desigualdade global. Enquanto as classes média e baixa sofreram fortes golpes com as restrições e falta de políticas públicas e econômicas eficientes ao redor do mundo, os bilionários ampliaram suas fortunas.
Jeff Bezos, fundador e presidente-executivo da Amazon, ampliou seu patrimônio líquido de US$ 64 bilhões para US$ 117 bilhões em 2020. O empresário segue no posto de pessoa mais rica do mundo pelo quatro ano consecutivo.
Além dele, 493 pessoas entraram na lista global de bilionários no ano passado – um recorde. O número representa um novo bilionário a cada 17 horas, apontou um levantamento da BBC.
Em terceiro lugar na lista de países com mais bilionários está a Índia, com 140. No total, os 1.149 bilionários da Ásia-Pacífico reúnem US$ 4,7 trilhões em patrimônio líquido, em comparação com US$ 4,4 trilhões dos bilionários dos EUA.