Distrito Federal
Parque da Cidade em transformação – Agência Brasília
O Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek começou a passar por uma série de reformas nos vestiários, banheiros, calçadas e no Parque Infantil Ana Lídia para garantir mais conforto e segurança aos frequentadores. O objetivo é melhorar as instalações de um dos maiores parques da América Latina com 420 hectares de área.
Está em andamento a recuperação dos vestiários com substituição de cerâmicas no piso, azulejos danificados, vidraças dos boxes dos chuveiros e armários dos vestiários, além da pintura das paredes.Também já começou a restauração de calçadas dos estacionamentos 12 e 13, que vão ganhar acessibilidade, além das melhorias no Parque Ana Lídia.
As ações são executadas conforme demanda feita pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), que tem contrato de manutenção dos equipamentos sob responsabilidade da pasta no valor de R$ 1,5 milhão, além de R$ 700 mil repassados pelo Ministério da Cidadania para a compra de equipamentos permanentes.
Parceira das ações, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) ainda investe R$ 160 mil no Ana Lídia: R$ 8,5 mil na reforma de meios-fios e troca de 20 bancos, R$ 127 mil para substituição da areia e R$ 25 mil em novos brinquedos.
Segundo a SEL, o projeto também prevê a construção de um campo de futebol society e uma pista de cooper, e também pintura das pontes sobre o lago. “Esses são os primeiros passos para entregar o Parque da Cidade cada vez mais bonito para a nossa população”, diz a titular da pasta, Celina Leão. “É o começo da transformação que estamos preparando para o Parque da Cidade, que vai receber outras obras estruturantes”, avisa.
Administrador do Parque da Cidade, Silvestre Rodrigues da Silva conta que, no último ano, o local recebeu ações de zeladoria, como serviços de retirada de 600 caminhões de restos de poda, roçagem, reparos em tubulações, e trocas de torneiras estragadas, mas a reforma é necessária para dar mais conforto.
“Precisamos, por exemplo, reformar a parte interna dos banheiros, com troca de pisos e de armários depredados, e levar acessibilidade para as calçadas”, pontua. No momento, passam por melhorias os vestiários masculino e feminino, com 22 chuveiros. Depois, as mudanças continuarão nos outros 16 banheiros.
Reforma necessária
O técnico em esporte de 54 anos e morador do Cruzeiro Carlos Aires, participa de um grupo de corridas no Parque da Cidade e comenta: “essa reforma nos vestiários é necessária há mais de 15 anos”, diz. “Sempre houve problemas com chuveiros, armários devido ao vandalismo. Até que enfim viram a necessidade de melhoria porque é um espaço para uso de todos e o fluxo é grande. Por causa da situação, muitos se trocam dentro do carro”, opina.
Ao lado do filho Arthur, de 16 anos, o frequentador valoriza a iniciativa de reformar enquanto há restrições de acesso a este e outros espaços devido a pandemia do novo coronavírus. “É boa oportunidade, já que não pode usar. O parque é a praia de Brasília. Muita gente frequenta, especialmente no fim de semana”, afirma. Para ele, também é importante a construção das novas calçadas com acessibilidade.
Ciclista, o servidor público Bruno Araújo, de 36 anos, não usa o vestiário. Ele diz que as más condições o afastam do equipamento público. “É maravilhoso que façam uma reforma nesse local e nos banheiros, porque é útil. Acredito que será bem mais utilizado”, indica.
Sobre o parque
Fundado em 11 de outubro de 1978, o espaço de lazer está localizada no coração da capital e se transformou em ponto de encontro diário para milhares de brasilienses. O parque reúne o trabalho do quarteto ícone da capital: projeto de Oscar Niemeyer, obra paisagística de Burle Marx, área urbanística desenvolvida por Lúcio Costa e azulejos de Athos Bulcão.
Com área de 420 hectares, é considerado um dos maiores parques urbanos da América Latina. Ele tem churrasqueiras, quadras esportivas, playgrounds, conjuntos sanitários, parques infantis, pontos de encontros comunitários (PEC), 13 estacionamentos e dez quilômetros de vias para pedestres e ciclos – skate, patins e patinete.
Em tempos normais, o local recebe, em média, 14 mil pessoas durante a semana e chega a 40 mil aos fins de semana. Parte da estrutura está restrita devido à pandemia de Covid-19.
*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
Fonte: Agência Brasilia
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