Distrito Federal
Em entrevista à ABBP a Deputada Celina Leão fala sobre o que tem sido feito para diminuir os casos de feminicídio

Deputada Celina Leão fala sobre o que tem sido feito para diminuir os casos de feminicídio
Em mais uma edição do programa Sala de Imprensa promovido pela Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP), entrevistou nesta segunda-feira (25), a deputada federal e presidente do Progressistas no DF (PP), Celina Leão.
Na oportunidade, a parlamentar passou por uma sabatina com perguntas feitas pelos profissionais da comunicação do Distrito Federal e entorno.
O jornalista Amarildo Mota, editor do Blog Amarildo Mota participou do programa e questionou a Deputada Federal Celina Leão o que de concreto tem sido feito para barrar o avanço dos casos de feminicídio.
“Primeiro que nós votamos uma legislação que eu acho que será muito importante para a gente quantificar o feminicídio, o feminicídio dentro do código penal uma qualificadora do homicídio, ou seja matar uma mulher pelo fato dela ser uma mulher então ela tinha uma qualificadora, então nós tiramos isso de dentro código penal do crime de homicídio e colocamos como um crime autônomo, porque nós temos uma subnotificação, porque ela não era homicídio, a mulher morreu, então assim a qualificadora, isso vai melhorar para que a gente tenha dados mais atualizados. E eu acredito muito também, essa legislação que nós aprovamos que é obrigando nós discutirmos sobre a Lei Maria da Penha nas escolas, a questão de equidade, de gênero de trabalhar com as crianças para que eles entendam que a mulher e o homem tem os mesmos direitos, eu acredito que isso pode melhorar muito, a questão da educação é o princípio de tudo, questão social, a educação, nós aumentamos a pena de feminicídio, porque para você ter noção o agente podia começar no regime semi aberto, quando ele fosse réu primário, então você imagina a dor de uma mãe, de um pai que teve sua filha vítima de feminicídio e aquele autor da morte começar em regime semi aberto, então nós ajustamos isso no mesmo projeto que nós colocamos o feminicídio como crime autônomo, nós aumentamos para a pena mínima ser de 15 anos de feminicídio, pois ele não vai ter direito de começar no regime semi aberto, ele vai começar no regime fechado, aí sim ele poderá ter progressão de regime e tal, mas são alguns ajustes que serão insuficientes se não tivermos a educação. O problema do Brasil é que ele é um país muito machista, mas às vezes nem o homem consegue se ver nessa condição, mas eu não sou machista!, mas se você pegar a percepção, o que ele recebeu de carga emocional e social ele é machista e nem se considera machista, é tudo isso que a gente precisa mudar e só vamos conseguir isso através da educação”, ressaltou.
Entre outros temas abordados durante a sabatina jornalística, a parlamentar falou sobre o xadrez político para a cobiçada vaga para o Palácio do Buruti, revelou algumas experiências que teve de ter sido alvo de machismo na Câmara Distrital e o potencial de reeleição do atual Governador Ibaneis Rocha, entre outros assuntos.
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